Pare de Sofrer com Escapes de Urina

Recupere sua liberdade e autoestima: tratamentos eficazes para incontinência urinária sem cirurgia

Você já passou por isso? 

Uma risada mais forte, um espirro inesperado ou um pequeno esforço ao carregar algo pesado… e, de repente, um escape de urina.

Se sim, saiba que você não está sozinha(o).

A incontinência urinária é um problema muito mais comum do que se imagina, acometendo ambos os sexos, principalmente as mulheres. Essa condição costuma piorar com a idade, e estima-se que 40% das mulheres com mais de 70 anos apresentam incontinência urinária.

Apesar de muitas vezes ser encarada, com o passar da idade, como algo “normal”, mas não é. Com o avanço da medicina, hoje é possível fazer diagnósticos precisos e oferecer tratamentos cada vez
mais eficazes.

Mas afinal, o que é a incontinência urinária?

A incontinência urinária é a perda de urina involuntária, ou seja, sem a mulher querer. 

Pode impactar a higiene, na vida social e comprometer a qualidade de vida.

Em alguns casos pode levar a diminuição de interações sociais, atividades física e até mesmo ao isolamento.

Há vários tipos de incontinência:

Incontinência de urgência 

É a saída de urina não controlada que ocorre imediatamente após um desejo de urinar súbito e urgente. Levantar para urinar durante a noite (noctúria) e incontinência noturna são comuns.

Incontinência de esforço

É o escape de urina devido a aumentos abruptos na pressão intra-abdominal (por exemplo, aqueles que ocorrem com a tosse, espirro, risada, flexão ou ao levantar peso).

Esse tipo de incontinência é associado geralmente a alterações anatômicas e funcionais do trato urinário inferior. Por exemplo, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, em mulheres idosas e distúrbios no esfíncter uretral, como nos pacientes submetidos a cirurgia de próstata, entre outros.

Incontinência por transbordamento 

É o gotejamento de urina da bexiga sobrecarregada. Ocorre em pacientes que não conseguem esvaziar a bexiga, resultando em retenção urinária e bexiga constantemente cheia. A perda normalmente é pequena, mas pode ser constante, resultando em grandes volumes totais.

Incontinência funcional 

É a perda de urina devido a um problema com comprometimento mental ou físico não relacionado ao controle de micção.

Por exemplo, uma pessoa com demência devido à doença de Alzheimer pode não reconhecer a necessidade de urinar ou não saber onde fica o banheiro. As pessoas acamadas podem não ser capazes de andar até o banheiro.

Mas antes de te explicar em mais detalhes, permita que eu me apresente:

Muito prazer, sou o
Dr. Henrique Fernandes!

Sou Urologista e Andrologista, formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói-RJ. Realizei minha Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), um dos maiores centros de trauma da América Latina, em Duque de Caxias-RJ, e em Urologia no Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF), localizado no Rio de Janeiro-RJ.

Tive a oportunidade de expandir meus conhecimentos com um International Observership no Departamento de Urologia da University of Miami Health System, em Miami-FL. Atualmente participo do Fellowship em Andrologia no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ), com foco em saúde masculina e infertilidade.

Além disso, sou membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), da American Urological Association (AUA) e da International Society for Sexual Medicine (ISSM).

Em 2024, tive a oportunidade de apresentar um estudo sobre infertilidade no Congresso Mundial de Medicina Sexual, realizado no Rio de Janeiro.

Participo regularmente de congressos nacionais e internacionais, tendo apresentado trabalhos em alguns deles.

Por que acontece a Incontinência Urinária?

A incontinência urinária pode ter diversas causas, sendo algumas das mais comuns:

Enfraquecimento da musculatura
do assoalho pélvico, causado pelo envelhecimento ou por múltiplas gestações.

Mudanças hormonais da menopausa, que impactam a função da bexiga e da uretra.

Predisposição genética.

Obesidade, que aumenta a pressão abdominal e sobrecarrega a bexiga.

Cirurgias ginecológicas, como histerectomia, que podem alterar a anatomia e função dos tecidos pélvicos ou fístulas da bexiga para a vagina.

Em homens, cirurgias de próstata podem afetar a função do esfíncter uretral.

Fraqueza ou hipoatividade dos músculos da parede da bexiga, obstrução da saída da bexiga ou ambas podem levar a incapacidade de urinar (retenção urinária). 

A retenção urinária pode paradoxalmente levar a incontinência por transbordamento devido ao vazamento da bexiga excessivamente cheia.

Diagnóstico:
A Importância do Exame de Urodinâmica

Para determinar o tipo e a gravidade da incontinência urinária, é importante realizar um exame chamado urodinâmica. Esse exame é feito em nossa clínica e avalia o funcionamento da bexiga e uretra. 

O estudo é feito através de cálculos da pressão dentro da bexiga, pressão abdominal e volume. Dessa forma, é possível identificar eventuais obstruções e analisar a capacidade de armazenamento
e esvaziamento da bexiga.

Diferente do que muitas pessoas pensam, a urodinâmica não é um exame doloroso e traz benefícios fundamentais para o direcionamento do tratamento correto.

Como funciona o exame?

O exame urodinâmico se inicia com a urofluxometria, na qual a paciente deve urinar em uma cadeira higiênica especial, um tipo de vaso sanitário que mede o fluxo e volume urinário.

Em seguida são introduzidos dois cateteres bem finos, um na uretra (até a bexiga) e outro no reto. Essa etapa é rápida e não é dolorosa.

Na terceira parte, juntamente com os cateteres, a paciente irá sentar novamente na cadeira. Através do cateter uretral, será injetado soro fisiológico, para simular urina.

Dessa forma, avaliamos como a bexiga se comporta à medida que aumenta seu volume. Ao longo do exame pediremos a paciente para tossir e fazer manobras para simular esforço.

Ao final, com a bexiga cheia, pedimos para a paciente urinar e avaliamos então a função miccional.

O resultado e laudo do exame então é feito e entregue a paciente na mesma hora, para que possa levar ao seu médico.

Para a realização do exame a paciente deverá trazer um exame de urina. Caso não tenha, nos avise que enviamos o pedido. No dia do exame, se possível tente vir de bexiga cheia!

Quais são os tratamentos para incontinência urinária?

O tratamento ideal depende do tipo e da gravidade da incontinência. Algumas opções incluem:

1. Fisioterapia Pélvica

Exercícios específicos ajudam a fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, aumentando o controle urinário e reduzindo os escapes. É um tratamento eficaz, principalmente para a incontinência de esforço.

2. Medicamentos

Indicado para casos de incontinência de urgência, os medicamentos ajudam a reduzir as contrações involuntárias da bexiga, melhorando o controle sobre a urina.

3. Mudanças no Estilo de Vida

  • Controle do peso para reduzir a pressão sobre a bexiga.
  • Evitar cafeína e bebidas cítricas, que irritam a bexiga.
  • Reduzir a ingestão de líquidos antes de dormir.

4. Cirurgia

Em casos mais graves ou quando outros tratamentos não surtiram efeito, procedimentos minimamente invasivos podem corrigir a incontinência. Entre as opções cirúrgicas, está a colocação de uma faixa (sling) sob a uretra para dar suporte e impedir escapes involuntários. Outra opção disponível é o implante de esfíncter artificial.

Perguntas frequentes

1. A incontinência urinária faz parte do envelhecimento?

Não necessariamente. Apesar de ser mais comum com o avanço da idade, a incontinência urinária não é algo “normal” que precisa ser aceito. Existem tratamentos eficazes para recuperar o controle da bexiga.

Sim! Muitas mulheres conseguem melhorar os sintomas com fisioterapia pélvica, medicamentos e mudanças no estilo de vida. A cirurgia é recomendada apenas em casos mais graves ou quando outros tratamentos não surtem efeito.

Se não for tratada, a incontinência pode se agravar, impactando cada vez mais a qualidade de vida. Por isso, buscar ajuda médica quanto antes é essencial para evitar a progressão do problema.

Sim. Durante a gestação e após o parto, a musculatura do assoalho pélvico pode enfraquecer, aumentando o risco de escapes urinários.

Depende do tipo de exercício. Atividades de alto impacto, como corrida ou saltos, podem aumentar a pressão sobre a bexiga. Mas há treinos específicos que fortalecem o assoalho pélvico e ajudam a controlar a incontinência.

Isso varia de acordo com o tipo de tratamento e a gravidade do caso. Algumas pessoas percebem melhora em poucas semanas com fisioterapia e mudanças de hábitos, enquanto outras podem levar meses para sentir uma melhora significativa.

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Nosso compromisso é oferecer atendimento de excelência para pacientes que buscam soluções especializadas em Urologia e Andrologia.

Estamos prontos para acolher você em cada etapa do seu tratamento.

O que nossos pacientes dizem:

Depoimentos retirados do Google e do Doctoralia

Participação em Congressos

ApresentaçÃ̃o na Jornada Carioca Urologia – 2024

Observership em Miami